Devido à subida crescente dos preços de combustível e à congestão no porto de Durban que irá aumentar num futuro próximo devido à construção do porto, a Citrus Grower’s Association (CGA) da África do Sul está a apelar aos produtores das áreas mais a norte para utilizar Maputo para as suas exportações. No entanto, para utilizar Maputo, os exportadores de citrinos terão de abandonar a sua zona de zonforto do transporte contentorizado e regressar aos dias do transporte a granel. “A indústria utiliza o transporte contentorizado para reduzir o custo logístico total sem explorar outras opções vitais,” afirmou o PCA da CGA Justin Chadwick num relatório dirigido aos produtores. O transporte marítimo contentorizado, especialmente para o Reino Unido e Europa, não está disponível em Maputo para grandes volumes de citrinos. “O transporte de carga fraccionada através de Maputo funciona bem e os produtores que exportaram através de Maputo (em 2011) dizem que funcionou igualmente bem, – mas assegure-se da pré-declaração às Alfândegas dos camiões nas fronteiras. A conclusão a que se chegou foi a de que Maputo pode e deve ser utilizado como um porto alternativo, e que os produtores poderiam poupar imenso em custos de transporte e portuários se tentassem esta opção. Poderá Maputo não ser uma opção para a exportação para o Japão das grandes quantidades de toranja produzidas junto à fronteira?” pergunta Chadwick aos produtores. Um estudo da CGA levado a cabo pelo gestor de desenvolvimento logístico Mitchell Brooke no ano passado, colocou Maputo 450 km mais perto dos produtores de citrinos do norte do que Durban. A via rodoviária parece ser a única opção para os transportadores de citrinos de momento. “A linha ferroviária, ou mais especificamente os operadores do serviço, não estão a conseguir responder às preocupações, na sua maioria as de aliviar os custos crescentes do transporte,” Chadwick declarou. Outro factor que Chadwick apontou aos produtores é que “a construção e desenvolvimento do porto de Durban irá juntar-se aos desafios do transporte marítimo através de Durban no próximo ano e no ano que se segue, por isso utilizar o porto de Maputo deve ser considerada uma opção.” (em Freight & Trade Weekly – 27 Jan 2012)

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